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     Aquando da ligação do composto à enzima, uma porção do composto é clivada, permanecendo uma parte covalentemente ligada à enzima, designando-se este fenómeno por envelhecimento. O envelhecimento é decorrente da perda de um grupo alcoxi, gerando uma monoalquil ou monoalcoxifosoforil-acetilcolinesterase muito mais estável que o complexo formado aquando da ligação da acetilcolina. Quanto mais rápido for o envelhecimento da enzima pelo composto, mais rápido estas se tornam refratárias ao tratamento pois torna-se impossível deslocar o composto pelos fármacos. Para a maioria dos agentes nervosos como no caso do VX, este processo é mais longo que o período até à reativação pelo tratamento [1][2][3]

     Após a formação da ligação covalente, a atividade enzimática apenas será retomada após síntese de nova enzima. A atividade da enzima eritrocitária é recuperada na taxa de renovação de eritrócitos, cerca de 1% por dia. A atividade da enzima dos tecidos e plasma é recuperada com a síntese de novas enzimas [2].

Referências:

[1] Leikin, J. B., Thomas, R. G., Walter, F. G., Klein, R., & Meislin, H. W. (2002). A review of nerve agent exposure for the critical care physician. Crit Care Med, 30(10), 2346-2354. doi: 10.1097/01.ccm.0000029196.42315.83

[2] Canada's Aerospace and Defence Weekly - The Wednesday Report: http://www.thewednesdayreport.com/twr/vx.htm (Consultado em 30/05/2014)

[3] Tang, S., & Chang, J. (2002). A review article on nerve agents. Hong Kong J. Emerg. med, 9, 83-89.

 

Fonte: [3]

ENVELHECIMENTO

Fonte: [3]

Marta Maia | Matilde Monjardino | Paula Garcês

                                                         micf10170@ff.up.pt            micf10085@ff.up.pt               micf08376@ff.up.pt

     Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Toxicologia Mecanística no ano lectivo 2013/2014 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP), Portugal. Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando Remião (remiao@ff.up.pt) do Laboratório de Toxicologia da FFUP (www.ff.up.pt/toxicologia/).

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