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EXPOSIÇÃO AO LÍQUIDO:

     Quando ocorre exposição ao agente no estado líquido este deve ser imediatamente removido da pele para diminuir a sua absorção e proceder à remoção das roupas da vítima. Os agentes nervosos são inativados por soluções alcalinas e deste modo é recomendada irrigação corporal com uma solução de 0,5% de hipoclorito de sódio e sabão. No caso de contacto ocular a descontaminação passa por lavagem com grandes quantidades de água e solução estéril salina [1].

DESCONTAMINAÇÃO

Referências:

[1] Leikin, J. B., Thomas, R. G., Walter, F. G., Klein, R., & Meislin, H. W. (2002). A review of nerve agent exposure for the critical care physician. Crit Care Med, 30(10), 2346-2354. doi: 10.1097/01.ccm.0000029196.42315.83

[2] Wiener, S. W., & Hoffman, R. S. (2004). Nerve agents: a comprehensive review. J Intensive Care Med, 19(1), 22-37. doi: 10.1177/0885066603258659

[3] Centers for Disease Control and Prevention - CDC: http://www.cdc.gov/NIOSH/ershdb/EmergencyResponseCard_29750005.html (Consultado em 30/05/2014)

[4]  Thiermann, H., Worek, F., & Kehe, K. (2013). Limitations and challenges in treatment of acute chemical warfare agent poisoning. Chem Biol Interact, 206(3), 435-443. doi: 10.1016/j.cbi.2013.09.015

EXPOSIÇÃO AO VAPOR:

     Quando ocorre apenas exposição ao vapor, a descontaminação da pele não é necessária, no entanto, roupas expostas a este podem transportar quantidades diminutas de VX e ser assim uma causa de contaminação secundária. Daí a importância extrema de assegurar uma descontaminação adequada para garantir que não ocorre contaminação de profissionais de saúde em contacto com a vítima [1][2]

     Assim, após remover a vítima da fonte de vapor é necessário acondicionar as suas roupas em embalagem estanque e estes procedimentos geralmente são suficientes para garantir uma descontaminação adequada [1][2]. 

     Para encurtar o período de exposição a vítima deve ser imediatamente removida da fonte de exposição e deve-se assegurar uma ventilação adequada, especialmente devido à elevada resistência das vias aéreas devido à broncoconstrição e elevada quantidade de secreções produzidas [1][2].

TRATAMENTO MÉDICO:

     É necessário realçar a importância do tratamento farmacológico no sucesso da recuperação sendo que durante este é essencial a realização de um eletrocardiograma e a função respiratória deve ser controlada. Há casos que requerem uma maior intervenção com sucção das secreções, intubação endotraqueal e ventilação assistida.   

 

     As vítimas sujeitas a uma exposição severa devem ser posteriormente avaliadas para perceber a extensão de sequelas permanentes a nível do sistema nervoso central [3].

Fonte: [4].

Marta Maia | Matilde Monjardino | Paula Garcês

                                                         micf10170@ff.up.pt            micf10085@ff.up.pt               micf08376@ff.up.pt

     Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Toxicologia Mecanística no ano lectivo 2013/2014 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP), Portugal. Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando Remião (remiao@ff.up.pt) do Laboratório de Toxicologia da FFUP (www.ff.up.pt/toxicologia/).

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